Feliz Aniversário a uma Grande Mulher!
A mulher, curvada, debruça-se.
Sobre a mesa, à sua frente, livros.
A mulher arranca deles verdades, ficção, mais ainda: questões.
A mulher perquire, investiga, descobre, entende, desentende,
encanta-se e desilude-se.
E oferece gentilmente o tesouro advindo dessa busca àqueles
que se propõem a lê-la.
A mulher olha o mar. Observa silenciosa o bater das ondas,
as pessoas que caminham longe. O cachorro vagabundo que
mendiga carinho.
A mulher, de costas para a vida linda que tem, naufraga em
melancolia no ritmo das marés.
A mulher é feliz, mas vê a beleza no mar tormentoso.
É de suas águas revoltas que ela gosta de falar.
A calmaria não a seduz.
Então navega em remoinho, e confusos espirais.
A mulher parece triste e isto muito a diverte.
Marota, sutilmente, ela pincela sua angústia
com raios mornos de sol produzindo quadros belos,
tristes e, ao mesmo tempo, doces e leves.
Hoje é o dia dela.
Da mulher que lê o mar, da mulher que mergulha em livros,
da mulher de costas, angústia divertida, generosidade didática,
contemplação.
Ignorando o fato de ser imortal,
como qualquer mortal, ela faz aniversário.
Queria poder presenteá-la à altura de seus feitos,
de seus textos, seu brilhantismo.
Talvez se eu viver mais uns cem anos consiga desenvolver talentos tantos
Mas espero que ela viva mais ainda do que isso
e então, ela sempre estará à minha frente.
Pensando bem, tanto melhor. Assim não a perderei de vista.
Zelinha, que neste seu aniversário
muitas coisas boas lhe aconteçam, que lhe sorria o amor,
que se lhe ofereça a inspiração, que a saúde transborde,
que a família continue a cercá-la de carinho e atenção.
Que nunca falte uma boa cervejinha, um bom vinho.
A mulher, curvada, debruça-se.
Sobre a mesa, à sua frente, livros.
A mulher arranca deles verdades, ficção, mais ainda: questões.
A mulher perquire, investiga, descobre, entende, desentende,
encanta-se e desilude-se.
E oferece gentilmente o tesouro advindo dessa busca àqueles
que se propõem a lê-la.
A mulher olha o mar. Observa silenciosa o bater das ondas,
as pessoas que caminham longe. O cachorro vagabundo que
mendiga carinho.
A mulher, de costas para a vida linda que tem, naufraga em
melancolia no ritmo das marés.
A mulher é feliz, mas vê a beleza no mar tormentoso.
É de suas águas revoltas que ela gosta de falar.
A calmaria não a seduz.
Então navega em remoinho, e confusos espirais.
A mulher parece triste e isto muito a diverte.
Marota, sutilmente, ela pincela sua angústia
com raios mornos de sol produzindo quadros belos,
tristes e, ao mesmo tempo, doces e leves.
Hoje é o dia dela.
Da mulher que lê o mar, da mulher que mergulha em livros,
da mulher de costas, angústia divertida, generosidade didática,
contemplação.
Ignorando o fato de ser imortal,
como qualquer mortal, ela faz aniversário.
Queria poder presenteá-la à altura de seus feitos,
de seus textos, seu brilhantismo.
Talvez se eu viver mais uns cem anos consiga desenvolver talentos tantos
Mas espero que ela viva mais ainda do que isso
e então, ela sempre estará à minha frente.
Pensando bem, tanto melhor. Assim não a perderei de vista.
Zelinha, que neste seu aniversário
muitas coisas boas lhe aconteçam, que lhe sorria o amor,
que se lhe ofereça a inspiração, que a saúde transborde,
que a família continue a cercá-la de carinho e atenção.
Que nunca falte uma boa cervejinha, um bom vinho.