AMOR DE ESCOLA
Que saudade do outrora! Dos velhos tempos quando ainda éramos tão jovens. Como era doce o amanhecer!
Não me era inçosso aos lábios o sabor da vida e como a paina da taboa ao léu, era o peso das responsabilidades sobre os meus ombros.
Como era doce te amar em segredo! As três palavrinhas mágicas, sempre escritas na minha borracha branca, teimavam denunciar o meu amor oculto, ao amigo mais próximo. Meus olhos eram os seus guardiões, estavam sempre sobre ti, como um olhar de águia, porém merejados com a doçura da paixão e com a ternura do orvalho sobre a pétala tenra numa manhã gostosa de primavera.
Quando no vazio da sala nossos olhares se cruzavam, a emoção explodia em meu peito, desabrochava no meu coração uma felicidade que não se podia descrever. Então meus lábios se abriam num sorriso e minha alma jubilava dentro de mim, meu sangue ardia nas minhas veias e tão logo me corava a face. Tentava disfarçar, mas como esconder a manifestação de um amor tão grande?!
Logo mais seria o recreio. Teríamos vinte minutos juntos sabendo que tudo seria tão rápido quanto um piscar de olhos. Mas uma coisa é certa: seria tão eterno quanto os montes que contemplamos da janela da sala, tão bonito quanto as estrelas que iluminam o céu, tão grandioso quanto os mares que matam a sede da Terra.
E assim foi o nosso amor criança. Foi bonito. Foi segredo. Foi o motivo maior que tínhamos para voltar à escola no dia seguinte. Éramos um para o outro a maior razão de se ter um razão. E isso, apesar dos anos terem passado, jamais morrerá dentro de nós. Nosso amor de escola não existe mais, mas ele ainda é a mão que afaga nossas lembranças de um passado, que foi tão belo! Tão doce quanto o néctar que existia nos lábios teus!
Que saudade do outrora! Dos velhos tempos quando ainda éramos tão jovens. Como era doce o amanhecer!
Não me era inçosso aos lábios o sabor da vida e como a paina da taboa ao léu, era o peso das responsabilidades sobre os meus ombros.
Como era doce te amar em segredo! As três palavrinhas mágicas, sempre escritas na minha borracha branca, teimavam denunciar o meu amor oculto, ao amigo mais próximo. Meus olhos eram os seus guardiões, estavam sempre sobre ti, como um olhar de águia, porém merejados com a doçura da paixão e com a ternura do orvalho sobre a pétala tenra numa manhã gostosa de primavera.
Quando no vazio da sala nossos olhares se cruzavam, a emoção explodia em meu peito, desabrochava no meu coração uma felicidade que não se podia descrever. Então meus lábios se abriam num sorriso e minha alma jubilava dentro de mim, meu sangue ardia nas minhas veias e tão logo me corava a face. Tentava disfarçar, mas como esconder a manifestação de um amor tão grande?!
Logo mais seria o recreio. Teríamos vinte minutos juntos sabendo que tudo seria tão rápido quanto um piscar de olhos. Mas uma coisa é certa: seria tão eterno quanto os montes que contemplamos da janela da sala, tão bonito quanto as estrelas que iluminam o céu, tão grandioso quanto os mares que matam a sede da Terra.
E assim foi o nosso amor criança. Foi bonito. Foi segredo. Foi o motivo maior que tínhamos para voltar à escola no dia seguinte. Éramos um para o outro a maior razão de se ter um razão. E isso, apesar dos anos terem passado, jamais morrerá dentro de nós. Nosso amor de escola não existe mais, mas ele ainda é a mão que afaga nossas lembranças de um passado, que foi tão belo! Tão doce quanto o néctar que existia nos lábios teus!