Não! Mais não...
Não! Mais não...
Vivermos aos encontros noturnos.
Quando todos dormem ou na penumbra
Ai surge, nós dois.
E buscamos as quatro paredes
Testemunhas oculares do amor.
Quatro por quatro medidas exatas
Se elas pudessem falar, não falariam
Porque ocultam um amor escondido
Quente, sensual e tentador
Somos amantes desfrutando dos nossos desejos
Que ocultamos que não observamos
A real extensão.
Pois deste amor e paixão.
Não se nota e nada se percebe a volta
Desprendemos energias e comoções
Amor assim é para sempre ou não
Eu digo apenas que somos paixões
Não vividas, mas compreendidas
Somos beijos nunca dados
Abraços nunca apertados
Acredito que ligados por uma união
Que veio transportada de tempos
Incompreendidas talvez.
Aceitas em permanência.
Sentidas e amadas para sempre.