IDENTIDADE INTERIOR
Só o amor exerce função de sol
e faz o céu caber inteiro dentro do peito...
Também, deslumbra na condição de sorriso,
agradando na colheita da admiração,
para observar apenas o que é positivo
e compreender no interior,
o que for relativo à perfeição!
É a principal experiência da alma,
para satisfazer os detalhes da integridade.
Sua razão vai além das palavras,
para capacitar uma concreta realidade.
O amor é verdade sem dúvidas,
é parceria sem abstração,
ainda é cultura ativa no espírito,
para estabelecer equilíbrio,
entre os caminhos do coração.
É todo poder que consagra a existência,
elevando a árvore da vida
a executar altos níveis de percepção.
Conservando nos ramos...
toda grandeza da poesia!
Também é dignidade que ajusta a essência
e que simboliza o encontro da arte
com a filosofia.
É um estado permanente de nobreza,
onde o clímax se iguala ao projetar a alegria!
Somente o amor surpreende inocentemente,
predominando a reciprocidade
do verdadeiro sentido da harmonia!
Para o amor não há logística,
nem tão pouco, promessas...
que o arremessem a um momento exato,
de vermos sua finalidade suceder.
Por ser amor, saberá reverter quadros,
chegando ao ápice,
quando a existência de fato o compreender.
Quando tiver a certeza de que ele é livre,
que por si só basta,
que nada ou ninguém impedirá o seu crescer!
O amor não se mistura ao profano,
nem quer ser tido como algo extraordinário.
De natureza divina,
quis ter também, reprodução humana,
mas sem conter resíduos...
nem interpretações supérfluas ou mesmo, mundanas.
Não é melhor ou maior na idade pueril,
nem na condição da senilidade.
Porque reúne cadências sem tempo,
entregando-se apenas,
ao que resplandece a bagagem da autenticidade!
O amor não entoa a melodia
para fazer um significado diferente.
Mas é o homem que faz a apologia,
por conter em sua mente,
simplesmente: Supostas Teorias!
(Nota da autora: E mesmo se aqui neste espaço, houve a ousadia
de tentar defini-lo, são apenas trajetórias de uma sutil covardia,
entre camadas... muito além do sentido.)
Fim desta, C. Santos.