MENSAGEM FINAL: POEMAS 1998-2005!!!!!!!

MENSAGEM FINAL

POEMAS PÚRPUROS (1998 – 2005)

Quando não mais puder sorrir, olharei no íntimo espaço que a Vida me conceder... E, no instante que esta me abandonar para que a Velha Senhora busque-me de modo tal que Caronte me conduza em sua barca, cantarolando, rumo ao infinito, ó meu amor: não fite lugar algum, pois, já estarei muito longe, rindo das piadas sem graça que contei, das dores que passei e do pouco que aqui fiquei ao seu lado...

Adriana Rosa (Monte Verde), Alessandra Centini (Camanducaia), Andréa Fernandes (Monte Verde), Carla Félix (Camanducaia), Cristiane Fernandes (Joanópolis), Damiana Francisca (Itapeva/MG), Dominique Specth (Maputo), Jakceli Rosa (Camanducaia), Kely Beker (Cambuí), Luana Monteiro (Itapeva/MG), Luciana Ramos (Camanducaia), Maria Olímpia Ramos (Camanducaia), Mariene Moreira (Camanducaia), Mirela Rosa (Bragança Paulista), Nariane Cassalho (Camanducaia), Patrícia Araújo (São Paulo), Pricila Borges (Camanducaia), Sílvia Mitiê (Bragança Paulista), Suelen Delvente (Camanducaia), Tatiana Arruda (Cambuí), Tatiana Salles (São Paulo) e Vanessa Oliveira (Camanducaia): meus belos e dolorosos vinte e três lírios, de mim terão mais do que meras saudades de quando me amaram e de quando também as amei... Cada qual a um modo... Inesquecível e indubitavelmente único...Assim, consigo levarão o meu maior tesouro – o melhor de minha alma: os POEMAS PÚRPUROS!

Isto porque o amor nos afeta, nos espera; tão longe e logo chega: está em nossa frente, em nossas mãos; embora não pertença unicamente aos nossos corações...

Uma saga que percorre cada um dos meus poros de forma tal que consigo trouxe legados plenos de ternura de prismática devoção ao que deixamos para trás ao vislumbrar um futuro que é incerto: um jogo aberto e que concede medos. Temores, aliás, tão pertinentes às expectativas que, um dia, tornar-se-ão glórias ou frustrações... Um bilhete, uma passagem para uma caminhada sem retorno...

Assim quando algo não é feito

Somos nós que deixamos de proceder

Quando há o equívoco

Somos nós os causadores

Quando a dor da tensão se aproxima

Somos nós que a clamamos por companhia

Pois se não nos tornamos aquilo que almejamos

Somos nós que abdicamos à real transformação

Portanto, outrossim, devemos sofrer com nosso “não ser”

Sim: não são os outros, somos nós

Que devemos aprender e, assim, mudar já!

E sempre...

Pelos ensinamentos do meu “Mestre” Paulo Afonso Miranda”

Por meu pai José Guido Pereira (1937-2004) que tanto me amou

Pelos amigos, familiares e todos os seres viventes desta Terra e nesta Era:

Agora, adeus digo... Impreterivelmente!

Marcelo Guido Van Lyra

Bicampeão Mundial do Circuito Cultural LÍRIO DE MADRID

Servidor Público Municipal – ITAPEVA DE MINAS

Vocal I do N´TAKE/LOTUS PÚRPURA