DEUS dos homens




As folhas voam carregadas
Pelas águas no rasgo espaço
Morno da tarde,acariciando
O recôndito comprimento de Deus

Os humanos amordaçam
As folhas esmaecidas do destino
Anestesia a inocência do eterno
Destruindo o nada que não temos

Descarnam o âmago do planeta
Deixando as feridas abertas
Aguardando a paciência do tempo
Para serem fechadas pelas mãos
Dos anjos,para futuras gerações.