Ausente

O que diria a este novamente com sentido

Se por talvez viver de sonhos, o maior deles nunca foi além do que tão somente consumiu .

Mas desde aquele dia eu já sabia ,

Que seria assim então , no nascer e crescer do tempo, novamente te veria , porque deles já era feito. O amor sem formas além daquelas que me permito colher.

Se ao menos eu soubesse que pra sempre te

fosse ver não mais distante que um momento . valeria este para mim , mais que o hoje, para aquele que segura as suas mãos? Quem dera soubesse eu a respeito.

Mais aí a vida aconteceu e este ser que vos fala agora , só pode repetir algumas simples palavras , que voam numa sutil esperança . Porque no coração que pulsa em par do que delas surgiu, naturalmente já se sabe, a mensagem que trazem. Que não fosse apenas isto mais além da razão de sermos como duas estrelas em lados opostos do universo,

Mas se já sou o suficiente triste

que dirá após saber o que nos moveu para tais caminhos tão distantes .

Aceitaria assim o despertar nos tempos vindouros.

A simples e pura loucura de sonhos que se valem de passados , para criar peças e dramas que porão calor nos momentos de um caminhar sem ternura.

E por fim, após dizer-las, contemplar o que nasce deste mundo de duas pessoas. Aquilo que sempre será presente.. mesmo que para sempre e no agora , seja assim tão ausente.

Tesla da escrita
Enviado por Tesla da escrita em 10/06/2024
Reeditado em 10/06/2024
Código do texto: T8082458
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