Não! Não digo adeus.

Não! Não digo adeus.

É poema de adeus.

Quero deixar no ar

Esparsas e leves pegadas

De alma e a alma de você

Sem dizer lhe adeus.

Exponho-me ao medo.

Até mesmo ao susto de perder.

Do que levo, penso e levarei.

Quando tudo se acalmar.

Neste adeus que é sem adeus.

Não quero que entendas.

Que seja para lhe ferir

Em nada nem aos seus belos encantos.

Não! Não aceno adeus jamais.

Este! São minhas lagrimas..

Olhos vermelhos, que se perdem.

No horizonte.

Choro no silêncio.

Da alma que implora.

Mais uma vez não lhe digo adeus.

Lhe digo Te amo.