Nunca te forces a ficar...

Não esperes por um telefone que não toca ou por uma mensagem que não chega.

Não vivas no intervalo da vida de alguém. Na sua sombra. Nas suas pausas.

Nas incertezas e nas inseguranças

Aprendi que nem todos temos de ter as mesmas medidas. De querer. De amar. De desejar. E não vale a pena culpar ninguém. Não vale a pena achar que a pessoa é que está errada. A culpa não é de ninguém. O que nos acontece são apenas indicadores da vida que nos mostram que ainda não é essa a nossa praia. O nosso lugar. A nossa outra metade.

Por isso, nunca te forces a ficar.

O amor, seja em que plano for, nunca é feito de esforços. De pesos. Nunca acontece apenas nos intervalos da vida.

Bons momentos, nunca deixarão de ser bons momentos. Mas se os bons momentos forem apenas vividos nos espaços das ausências, dos silêncios, das incertezas, a única coisa que conseguimos contruir daí é apenas uma manta de retalhos. E essas, por norma, trazem pouco agasalho.

Por isso, nunca te forces a ficar.

Porque o amor não se força. Nem tem hora marcada. Não pede para ficar. Instala-se.

E, curiosamente, quando isso acontecer vais perceber que o telefone vai tocar sem estares à espera, o sinal de mensagem vai soar e aquele sorriso meio parvo vai-te começar a acompanhar.

Nunca antecipes o que tem hora certa para acontecer.

Porque quando for amor, não vais esperar, não vais forçar, não vais exigir, vais viver.