Nada restará.

Nada restará.

És para mim quase que um nada.

Nem mesmo os poemas que redigi.

As memórias que arquivei.

As musicas que ouvi e gostei.

Nenhuma esperança a reviver

Nem mesmo o silêncio da noite

E as guerras que travei.

Lagrimas que foram derramadas.

Verdades da vida.

Sonhos desfeitos pelo tempo.

Dores que esquece-se

E as portas que se fecharam.

O adeus sem volta.

As divertidas manhãs e tardes.

Noites não esquecidas.

Os prantos que choramos.