NO SOLO DA MENTE...
Há... guerras.
Mas quem não as possui?...
no interior, no exterior
ou até mesmo no centro da alma?
Todos nós sabemos de suas jornadas...
alguns aprendem, a minimizá-las,
quem sabe até... ocultá-las,
porém outros preferem,
o tempo todo,
vivenciá-las.
As guerras matam ou ferem,
deixando cicatrizes e traumas.
Poucos conseguem exterminá-las,
já outros, passam toda uma vida,
sem ao menos... amenizá-las.
Uns fazem da guerra a própria fala,
mas há os que comunicam ser a guerra,
o que gera a semente vazia do nada.
Mas todos sabem que as guerras nascem
de alguma idéia limitada.
Para escurecer a música do Universo,
calando a voz do Espírito
e os gritos da física existência
de tantas sepulturas ignoradas.
Então... para que as guerras,
se a humanidade conhece o final da história?
Será que o homem não vê,
que ela apenas torna o gesto mudo?
Se a paz é, o que provém toda Vitória,
para que serve a guerra e a sua louca trajetória?
Serve para distorcer a essência
e anunciar na consciência a decomposição,
do que poderia ter,
o sentido da Glória!
Fim desta, C. Santos.