“Pluma suave, tez de pétala.
Divaga ao vento transformando fúria em suavidade.
E por ser assim, não a força do vento,
mas a delicadeza da brisa.
Semeia o ambiente com monossílabos fugidos de sua boca,
São versos naturais de uma poesia cheia de intimidade.
E sua imagem entrega-se ao envolvente raio prateado do luar,
Ganhando assim contorno de deidade dos antigos pagãos.
Fazendo-se calada, mas em seu silêncio a tudo dizendo.“
Gilberto Brandão Marcon
07/07/1998
(Fragmento Texto: Entre Nós)