SÃO 3 DUETOS - ELIO E ILIA

Tristeza me deixes

Hoje tenho como companheira a solidão.

Meu coração sente quase eterna essa solidão.

Minha alma fica sempre atordoada

E em meu rosto sempre retrata a tristeza

E essa tristeza repentina afoga meu coração

Nas lagrimas que derramo diante de ti

Um dor que abre meu peito

E se alastra na minha alma castigada

Tranquei meus sentimentos, fiz os prisioneiros.

A todo custo, os sufoquei.

Nos versos de amor procuro espantá-la

Esta dor e este sentimento solidão.

Às vezes me entrego a essa paixão

Sufocada e amargurada no meu peito

Outras vezes é apenas ilusão

Papel, lápis e sossego escrevo uma canção.

Na tarde uma brisa! Que vem e tenta!

Levar todos os restos de tristeza.

Para que dê a expectativa de sonhos.

E que de novo volte a viver.

Nós pensamos juntos. E de nossas mentes e nossas almas partem. Nossas idéias que as transformamos em poesias: Poemas: sonetos: Elio e Ilia

Ilia Noronha e Elio Candido de Oliveira

NOSSOS OLHOS

Nossos olhos

Seus olhos

Labirintos onde me perco

Olhar de sedução

Chama da paixão

***************.

Eles sempre a procura

Liberta se o labirinto

Abre-se o magnetismo da alegria.

Libertando a paixão.

****************.

Seus olhos

O milagre da natureza

A imagem perfeita

Da minha solidão

****************.

Não são milagres

É a dádiva de Deus

Para que neles refletisse

A tua beleza e teu amor

E libertando sua solidão.

****************.

São nos seus olhos

Que descubro

A face oculta do amor

E a beleza da dor

****************.

Não houve descoberto

Foi nossa alma

Nos desígnios de Deus

A guiar este encontro.

*****************

Mas são nos seus olhos

Que encontro

A paz da minha alma

E a certeza do seu amor eterno.

********************.

Meus olhos podem ser seu guia

E ainda mais o seu refugio.

Mas neste encontro de olhares

Estamos certos que o amor

Resistirá ao tempo.

Ilia Noronha e Elio Candido de Oliveira

O AMOR.....

O amor...

O amor é alimento consumível da alma

É a criação universal

É a satisfação do que é real

É um milagre da natureza

É a fonte de uma beleza interna

De alimento de consumo

As nossas almas aplaudem

Num grito geral

Cantam a alegria deste milagre

O milagre a nós concedido.

O amor é infinito e finito

É uma dor que não dói

Um sacrifício sem sangue

Uma cicatriz profunda

De infinito e muito mais.

É loucuras que diz doer

Pequeno sacrifício

Que causa sentimentos profundos

O amor é real e irreal

É a escassez do líquido divino

O amor é divino e puro

Singular e plural

Nada no mundo nos parece tão legal.

E muitos dizem irreais.

Pois tem Deus como patrono.

Na humildade e prazer

O amor não tem definições

A gente sente, vê e crê

Amor não é palavra

São sinônimos, antônimos

Não procuremos definições

Amamos e só.

Palavras. Amor, amor...

Te amo amor.

Um verbo. Eu amo

Tu amas. Ele ama

O amor é um sentimento ainda

Verdadeiro

Onde há o amor nada mais é preciso.

Ama-se e com certeza vive-se.

Ilia Noronha e Elio Candido de Oliveira