Dedicado àqueles que amam (Agir enquanto é tempo)
O tempo e a vida se impõem!
Aquilo que é verdadeiramente importante vai cedendo lugar às importâncias fugazes do dia a dia, nos vai tomando conta, até nos esquecermos o principal.
A tolice, a mesquinhez, o orgulho, o egoísmo... vão ocupando, vagarosamente, o lugar do amor!
Se permitirmos isso, estaremos abrindo mão, estaremos sepultando a nossa essência, o que há de melhor em nós.
Reagir é simples, mas exige coragem!
Imaginemos que, a quem amamos, se foi. Não para outro lugar, mas sim, para outro mundo!
Nada mais poderá ser explicado, o amor não mais poderá ser declarado, o perdão não mais poderá ser pedido... as lágrimas correrão em vão!
Cada detalhe, mesmo os menores, mesmo os mais insignificantes, serão lembrados.
Cada palavra que poderia ter sido dita e não o foi, virá nos atormentar.
Cada uma das palavras que foram ditas e, não eram necessárias ou não deveriam tê-lo sido, serão engolidas, ficarão presas em nosso coração e nos assombrarão dias e noites, para sempre...
Cada atitude, cada gesto, cada olhar, cada omissão, estarão presentes apertando o nosso peito e molhando o nosso rosto.
A memória, antes negligente, se mostrará pródiga e o tormento, perene.
Enquanto pudermos apenas imaginar isso, ainda haverá tempo para resgatar a felicidade e o amor.
Não podemos permitir, a qualquer custo, negligenciarmos, pois se o fizermos, vai chegar o momento em que isso não mais será apenas imaginação! Será transformado pela vida, em cruel realidade!
E então...