EMOÇÕES LIBERADAS – VIDA FELIZ
- 19/11/07 -
Liberando as emoções.
Hoje, eu quero dizer o porquê de estar sempre liberando as minhas emoções, aliás, é um exercício habitual que faço sem aqueles malditos constrangimentos e, totalmente desentranhado das indesejáveis amarras inconscientes, que muito tem contribuído para o aumento das visitas aos psicanalistas e ou o conseqüente inchaço do exército dos sofridos neuróticos.
Evidentemente que se nós possuímos essa bendita liberdade que nos foi outorgada, pergunto eu agora, por que temos de aprisionar e sufocar os nossos sentimentos, mantendo-os reclusos e alimentando as brasas do nosso inferninho particular?
Digo que o ser humano foi, projetado e dotado de uma energia que, mormente em estado psíquico sadio, essa energia é irradiada pela alma.
Por que não deixamos que a alma se manifeste com todas as suas sutilidades?
Quer me parecer que já nascemos castrados no berço, normalmente somos criados e educado num clima de pura censura quando, nos é totalmente proibido liberar as emoções ou como se diz na gíria “soltar a franga”.
Somos finitos e fazemos parte do infinito, (do universo) e deveríamos agir com sabedoria nos permitindo e irradiando aquilo que realmente somos através do que está chancelado em nossa alma – o ser humano foi imaginado e projetado por uma mente perfeita para que fosse feliz, haja vista que, esse mesmo Ente Criador nos presenteou com o prazer.
Abrir-se e expor os nossos sentimentos é mostrar a nossa própria essência.
Por que esconder-se em si, então? (Fechar-se)
Portanto, devemos saber trabalhar as palavras, porque é através delas que flui a essência da alma e, essa essência numa linguagem límpida e graciosa, nada mais é do que a linguagem do amor.
Quando não nos permitimos emocionalmente, censuramos e sufocamos a alma, esse evento sutil e não físico que está dentro de nós mesmo e que nos diferencia do animal irracional.
Notem que muitas das vezes representamos (persona – máscara) um papel diante das pessoas, muito diferente daquilo que realmente somos.
Será que até conosco mesmo somos insensíveis hipócritas?
Temos de tomar sérios cuidados quando passamos a censurar os reclames da alma, pois essa práxis de vida é um caminho perigoso e rápido para adentrarmos a porta do labirinto da depressão e da esquisita neurose.
Às vezes somos covardes, porque o ato de expressar os nossos sentimentos nos assusta, é que, ainda estamos agrilhoados nas fortes correntes do egoísmo, do individualismo e do medo.
O egoísta se protege demais ou tem medo de se expor, ou de dizer que realmente é humano ou, na verdade, tem receio de ser feliz e se machucar.
Seja feliz!
Viva hoje e viva sempre!
Já dizia o Doutor Jung que, “Os princípios de todo o tratamento da alma, devem ver-se no seu protótipo – a confissão”.
Liberte-se!
Confesse e se entregue ao amor!
Não sei por que hoje eu estou escrevendo assim? Mas o fato é que, devemos sempre entregar o melhor que existe em nós, se não houver reciprocidade não importa, o importante é sempre sermos nós mesmo. Sem máscara.
Ah! E por falar em se entregar, eu quero dizer que no amor não existem medidas e nem convenções, muito pelo contrário, o que existe é uma doce convulsão da alma.
Lembre-se sempre de que, o amor vai sempre de encontro daqueles que estão predispostos ou suscetíveis ao amor – tanto para recebê-lo assim como para doá-lo.
Dentro de nós existe um infinito jardim, o inconsciente, e tudo o que ali for plantado com carinho e esmero, sem sombra de dúvidas que, naturalmente, irá florescer a mais linda e cobiçada flor. – O Amor.
Aquele que possui um sonho é mais feliz, do que aquele que tem todos os fatos.
Portanto, solte a franga e seja feliz!