Acorrentados.

Acorrentados.

Estamos na vida. Na vida que nos foi traçada.

Pelos Deuses das convivências morais.

E ainda pelos nossos laços eternos.

E no correr de nossa existência buscando o aperfeiçoamento.

A distância nos fez. Abrir os olhos para a vida.

Que se define. Que se entrega.

Num desenrolar curioso. E muitas vezes achamos interessante.

A separação, as partidas, os desencontros.

Acorrentados permanecemos. Contrariando as leis.

As leis do universo.

As leis religiosas.

E em ultima analise.

A vida como éla é: Misteriosa e até traiçoeira.

E por demais bela e sutil.

Acorrentamos as esperanças.

Acorrentamos as necessidades.

Acorrentamos as prioridades que criamos.

Acorrentados estamos:

Na memória de nosas vidas.

Acorrentados as musicas que fizeram parte do passado (Soleado, Trem das sete).

Acorrentados a nossos corpos que clamam e reclamam a presença.

Ainda estamos acorrentados a nossas almas e espiritos se assim queira definir.

Ha um instante. Há um sabor.

Há um amor. Há conexão.

Há permanencia. Há saudades!

E muito mais a união eterna pela vida a dois.

Acorrentamos num passado longiquo. E permanecemos.

Só se ama quem espera.

Quem espera é porque ama.

E amamos bastante.

Ame me pouco, pode ser pouco o suficiente

para que eu seja muito feliz e te faças feliz