AVISO DO CORAÇÃO

Intrépido coração cansou!

Sussurrou baixinho:

Deixa-me, deixa-me quieto, moça...

Tem dó!

De iguarias a patifarias provei,

galopei, fomentei, dei ...

Findo o dia, retiro-me!

Antes porém, aviso-te:

Sou etéreo como a água,

mas não sou eterno!

Usa de complacência,

com este pobre coração...

Benevolência é me entregar,

para quem saiba bem cuidar!

E enquanto não aprende a lição,

não bato mais,

na cadência nobre da paixão!

11/11/07

Silvana Cervantes
Enviado por Silvana Cervantes em 12/11/2007
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