É silêncio.

É silêncio.

Eu neste silencio e nesta alma em excitação.

As lembranças dos amores e das saudades

Nem sei porque choro e porque espero.

Quando tanto tempo se faz .

Não determino mais a ventura nem menos encanto

Que deslumbrava hoje mais comedido.

É quase silencioso e as vezes obscuro.

Quando as vezes a minha frente estás.

Procuro evitar a angustia se indo.

Mas o silêncio mortífero me acompanha

O tempo se vai se vai a esperança.

Que não vejo passar.

Hoje nada tenho e muito já tive

Tive seu amor. E agora este silêncio.

Quero ainda num futuro ver

De novo você e de novo a alegria

Nos sonhos da noite.

Nos sonhos dos dias.

Nas aventuras perdidas na imensidão de

Nossos seres.