A DESFAÇATEZ DO AMOR
Começa com um sorriso,
às vezes apenas interno, íntimo
e caminha pa a a amplidão do riso aberto...
Eis o amor... é quando começamos a nos desfazer
lutando por vezes com o inevitável, acreditando que é possível viver
sem ele..
Não é.
Então iniciamos nossa caminhada rumo à desfaçatez,
não só dos sentidos,
mas do corpo, da alma,
e borboletas no estômago tornam-se pouco...
Eis o amor, o reconhecimento que nossos estilhaços
buscam desesperadamente quem os cole,
quem os anime e lhes dê sentido...
Um sopro gelado em um tarde de intenso calor,
o amor refresca a alma,
esclarece os sentidos,
enobrece a escuridão,
o amor tece sonhos,
nos leva à mais gigantesca amplidão.