ALZHEIMER, QUE TRISTE!
Perder-se a lucidez e o vigor
daquela vida que aos poucos vai embora,
é morrer aos poucos, só e sem amor;
só em pensar, minha'lma clama e chora,
Quanta tristeza habita desse peito
que a memória aos pucos apagou...
Para esse mal, vacina não dá jeito.
Só alguns recordam do que não restou.
Quantas lembranças o passado guarda,
de um tempo que foi belo e tão venturoso!
Mas que a memória aos poucos apaga,
restando apenas um presente tenebroso.
Enquanto a vida vai aos poucos se apagando,
feito uma chama tênue e sem calor,
cabe àqueles que prosseguem amando,
ser a chama viva desse imenso amor.
Perder-se a lucidez e o vigor
daquela vida que aos poucos vai embora,
é morrer aos poucos, só e sem amor;
só em pensar, minha'lma clama e chora,
Quanta tristeza habita desse peito
que a memória aos pucos apagou...
Para esse mal, vacina não dá jeito.
Só alguns recordam do que não restou.
Quantas lembranças o passado guarda,
de um tempo que foi belo e tão venturoso!
Mas que a memória aos poucos apaga,
restando apenas um presente tenebroso.
Enquanto a vida vai aos poucos se apagando,
feito uma chama tênue e sem calor,
cabe àqueles que prosseguem amando,
ser a chama viva desse imenso amor.