Desulpa, sou poeta.
Desculpe-me se não é você a inspiração das minhas lindas poesias.
Minhas poesias tem haver com o sol, com a lua, com olhar fixo, com o dizer a verdade mesmo que doa, se ficar com alguém que seja só com um alguém, porque se ainda não descobriu o amor é até aceitável mas depois que descobre esse sentimento por alguém seria incoerente amar alguém e se relacionar com "outros(as)", o amor tem haver com toque das mãos, com abraço aconchegantes, com suspiros, com sorrisos, com goso verdadeiro, com paladar do gosto do beijo, tem haver com cheiro natural sem ser o perfume de grife, tem haver com o som da voz que não enjoa, tem haver com a dança, com a música, com um bom dia diferente que me rouba risos, tem haver com alma, com brilho, com a forma de tratar ainda que com raiva, com ciúmes equilibrados, com respeitar o espaço do outro, com liberdade com consciência e união sem sentimento de posse, tem haver com carinho, doçura, amizade, lealdade, cumplicidade, paixão, compreensão, amor tem que ser recíproco.
Enfim isso é raro e quando acontece ainda que outro te deseje, te queira cobrir de ouro e pedras preciosas, quem é poeta nunca se renderia a algo a qual não lhe inspire romance, poesia coisas que só assistimos em filmes.
O amor flecha os escolhidos, sempre digo que amar é melhor que receber amor porque quem ama é agraciado pelo divino sentimento incondicional que apenas sabe transbordar, transbordar e transbordar a tudo que soa verdadeiramente amor.
Ana Flávia Santos