GRANDE E SUBLIME
Há o céu no elo da flor
e há o beijo na órbita de cada mistério.
A sapiência avança no auge do amor,
mas é a paz que difunde
e expande o etéreo.
Renovamentos fecundam o tempo,
embalando sonhos...
para que a alma fique sempre acesa.
E o que é o viver,
senão a freqüente aceitação,
onde germina a força
e o poder da mãe natureza?
Ah é também...
a contemplação da arte
úmida, doce, primaveril e companheira.
Guiada por múltiplas possibilidades,
sentida pela Imagem Verdadeira.
No mundo,
sempre haverá a sensação do nada
e a totalidade ressonante da alegria.
Também terá a cura para a alma,
com a finalidade expressa
e impressa de cada poesia!
Fim desta, C. Santos.