A N O N O V O

A N O N O V O

Como um caminhante perdido na areia, querendo vencer

a infinita distância à sua frente, mas com medo de perder

os rastos que deixa atrás de sí, você está apreensivo.

Não se assuste. É natural que isso aconteça.

O ser humano tem muito medo do que desconhece,

todo ano é sempre assim, cheio de perguntas,

de dúvidas e de algum tempo para cá, de muitos temores.

aliás, não sei se você reparou mas estão aumentando

os temores, não é mesmo?

E, no entanto, não devia ser assim.

O muindo está evoluindo. Isso é inegável.

Já não se morre facilmente de doenças que, há algum tempo

eram consideradas incuráveis.

Tudo está em constante e vertinosa evolução e, no entanto,

o homem teme. Mas por que teme? Eu não sei.

Mas acho que teme porque não acredita em sí,

na sua incrível capacidade de se adapatar a novos

desafios, de vencer qualquer obstáculo, de abrir seu

coração para a felicidade e correr o risco de ser alegre.

Hoje, o homem não consegue ser feliz porque

como muitos ainda teimam em não acreditar em Deus,

o ser humano ainda duvida que a tão sonhada felicidade

esteja dentro dele mesmo.

Talvez você estranhe eu falar assim mas é que

eu também sou vítima dessa descrença.

Ainda não nascí, e querem matar a esperança

que tenho de ser feliz.

Não deixe que isso aconteça. Não por amor a mim,

mas pelo amor dos homens.

Não deixe morrer a esperança que carrego dentro de mim,

e a vontade que tenho de fazer você feliz quando nascer.

Me espere com alegria, com amor, com vontade,

que eu posso dar muitas alegrias a você.

Aceite esse desafio, troque os temores pela certeza

de que você me fará do jeito que você quiser.

E eu acredito tanto, tanto ...

Acredito tanto nesses minutos que antecedem

o meu nascimento que você, para o bem da humanidade,

vai fazer de mim um FELIZ ANO NOVO.

PORQUE meu nome é 2.006

GLÁCIA DAIBERT

GLÁCIA DAIBERT
Enviado por GLÁCIA DAIBERT em 10/11/2005
Código do texto: T69407