… Você
Pedaço de luz,
nunca se apague, preciso de você,
daqueles momentos pelas ruas
em meu tédio.
Não se apague, quero ouvi-la sempre
presa ao meu lado,
falando do que fomos,
do passado.
Não se apague, fique sempre aqui
saboreando a vida, o amor que dou a você.
Fique presa, retida, ao menos em meus versos,
neste recesso frustrado,
neste delinquente apaixonado
pelas coisas suas.
Não se apague de mim.
Suprimo carinho,
vida que me agita,
me fala de coisas estranhas,
passagens tamanhas
de nós dois pela vida
que chegou a ficar grande.
Quero-a, falsificando minhas mágoas,
roubando as dores e assassinando a solidão.
Quero-a, condenando o passado,
dando liberdade condicional ao presente,
absolvendo com louvores o futuro
para mim, para você,
até que nos venha...
Pedaço de luz,
nunca se apague, preciso de você,
daqueles momentos pelas ruas
em meu tédio.
Não se apague, quero ouvi-la sempre
presa ao meu lado,
falando do que fomos,
do passado.
Não se apague, fique sempre aqui
saboreando a vida, o amor que dou a você.
Fique presa, retida, ao menos em meus versos,
neste recesso frustrado,
neste delinquente apaixonado
pelas coisas suas.
Não se apague de mim.
Suprimo carinho,
vida que me agita,
me fala de coisas estranhas,
passagens tamanhas
de nós dois pela vida
que chegou a ficar grande.
Quero-a, falsificando minhas mágoas,
roubando as dores e assassinando a solidão.
Quero-a, condenando o passado,
dando liberdade condicional ao presente,
absolvendo com louvores o futuro
para mim, para você,
até que nos venha...