SENPRE, SEMPRE, HÁ DE SE...

O amor sempre sempre há de se

Fazer o bem sem que se olhe

A quem fazê-lo, por excelência,

E que nunca espere por vis tais

Algos torpes em troca dos seus

Favores feitos à outrens por aí,

À corações gentis de seu abrigo,

E sempre ter consigo expectativas

Medianas, para não se ter atritos

De decepções amargas inengolíveis...

Amar por amar de verdade, sendo

Nunca mais ou menos e ou, sim,

Menos de mais, de obrigatoriedade,

Se fique ali, no limite, se der para ficar,

Sem apego e cobranças sutis ermas,

Conquistar com carinho verdadeiro,

Na coesão para que venha a ser

O amor de que se o procurava

E que se o encontrou, pois, enfim...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 03/05/2019
Reeditado em 04/05/2019
Código do texto: T6638045
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