SENPRE, SEMPRE, HÁ DE SE...
O amor sempre sempre há de se
Fazer o bem sem que se olhe
A quem fazê-lo, por excelência,
E que nunca espere por vis tais
Algos torpes em troca dos seus
Favores feitos à outrens por aí,
À corações gentis de seu abrigo,
E sempre ter consigo expectativas
Medianas, para não se ter atritos
De decepções amargas inengolíveis...
Amar por amar de verdade, sendo
Nunca mais ou menos e ou, sim,
Menos de mais, de obrigatoriedade,
Se fique ali, no limite, se der para ficar,
Sem apego e cobranças sutis ermas,
Conquistar com carinho verdadeiro,
Na coesão para que venha a ser
O amor de que se o procurava
E que se o encontrou, pois, enfim...