O Real sentido da Páscoa!
"No momento, celebra-se a Páscoa, mas o que foi propriamente este evento? O que ela significa?
Bem. De acordo com as Escrituras Sagradas, Bíblia, a Páscoa nada mais é senão a libertação do povo de Israel, do povo escolhido do Senhor. Conforme o livro de Êxodo, o povo de Israel vivia como cativo no Egito e, por várias vezes o Rei egípcio não os libertou para ir adorar o seu deus fora das imediações egípcias, pelo contrário, os oprimia e subordinava-os às suas leis, impedindo-os de adorar o seu Deus. O que ensejou na manifestação das pragas no Egito, sendo que, o anjo da morte desceria e mataria todos os primogênitos egípcios, mas, para poupar os filhos primogênitos israelitas, deveriam,estes, matar um cordeiro, sem mácula, e aspergir, pintar os umbrais de suas casas, a fim de que o anjo da morte pulasse aquela casa e mantivesse os seus filhos invictos, vivos.
O que aconteceu em seguida causando dor nos egípcios, mas, sobretudo, mostrando o cuidado de Deus com o seu povo, simbolizando a libertação do seu povo das amarras e opressão egípcia.
Partindo para o Novo Testamento, Jesus foi o cordeiro, santo e imaculado que se deu por cada homem, e pagou o preço, comprou cada um através do seu sangue vertido na cruz, libertando, por completo, do jugo do pecado, dos faraós que possam ainda existir.
Portanto, o povo judeu celebra e comemora até hoje a Páscoa, ou seja, a libertação das opressões, prisões, do pecado e agradece ao Senhor pelo seu sangue que os livrou da morte não só no Antigo Testamento, mas até hoje os purifica, fortalece e livra de todo mal, através da Santa Ceia, ordenança divina, mas, sem dúvida, lembrança de que o povo do Senhor deve rememorar, sempre, acerca da presença do seu Deus, que, desde o passado tem se mostrado fiel e justo, e, até hoje, é na vida dos seus.
Um Jesus que morreu e ressuscitou, e que, salvo as questões simbólicas, religiosas, tradições ou costumes, deve ser enaltecido e celebrado não só por 7 dias, mas em todo ano, já que a libertação recebida não tem prazo de validade, mas perdurará.
Assim como o cordeiro, animal, escolhido, ficava 7 dias convivendo com os israelitas e depois deveria ser morto pelos próprios, o Senhor Jesus se deu, viveu por curto espaço de tempo, e logo padeceu o preço a que deveria, crucificação. Mas ele ressuscitou, confirmando o pacto e mantendo o laço de união com o homem, eternamente. O sangue do Cordeiro, símbolo da Páscoa, deu ao homem o direito à presença do Pai e de tê-lo, para sempre, consigo. Livrou-o do pecado, libertou-o por completo do poder das trevas e deve ser considerado como estatuto perpétuo (Ex.12.14).
Um amor que transcorre os séculos, ultrapassa as tradições e se renova na mente de quem compreende o real sentido da Páscoa.
A Páscoa foi/é entrega, não de um ovo de chocolate, mas de uma vida por amor de muitos, da humanidade, ou mesmo, de uma vida a serviço do Mestre. Consoante as palavras do Apóstolo Paulo: Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós (1CO.5.7.b).
Graças a Deus."