MINHA TERRA
Entre as árvores do meu sertão
de pés no chão, coração doído
sentei á sombra da laranjeira
olhos no céu de azul cintilante
deixei as lágrimas verterem
mil gritos de dores dei,
outros tantos de alivio recebi;
deixei ali enterrado as mazelas
de longa data.
Delineie cada amargura desde jovem
debulhei-me de amor por mim,
ali, apenas eu, o céu, e as árvores,
contei e ali deixei...em prosa
entrando dentro de mim
esbarrei em túmulos horrendos
berros de loucuras dei,
se mil vezes me honrasse
outros tantos te encontrasse
contigo assim viveria
viveria este amor
sem dor
em teus braços me envolveria
e tua boca beijaria.
Entre as árvores do meu sertão
de pés no chão, coração doído
sentei á sombra da laranjeira
olhos no céu de azul cintilante
deixei as lágrimas verterem
mil gritos de dores dei,
outros tantos de alivio recebi;
deixei ali enterrado as mazelas
de longa data.
Delineie cada amargura desde jovem
debulhei-me de amor por mim,
ali, apenas eu, o céu, e as árvores,
contei e ali deixei...em prosa
entrando dentro de mim
esbarrei em túmulos horrendos
berros de loucuras dei,
se mil vezes me honrasse
outros tantos te encontrasse
contigo assim viveria
viveria este amor
sem dor
em teus braços me envolveria
e tua boca beijaria.