FILOSOFIA DO MEDO
Um dia com certeza seremos iguais, e bem que já o somos,
mas o mundo... ainda nos faz crer na possibilidade de sermos: uns melhores que outros... se pelo nível social, pela cultura, pela raça, cor ou por padrões exigidos pela sociedade.
Mas tudo isso é falsa ideologia. E nós teimamos na tese. Insistimos no erro e na hora da aprovação... nada nunca difere no grande dia da execução. (morte)
A não ser o “medo” que cerca tudo que os olhos veem tudo que o coração sente e trás a tona, um misto de tristeza e melancolia. Esse preenche abismos e faz com que sejamos realmente diferentes...
O medo afasta a coragem de ser feliz, de ir de encontro ao aquecimento humanitário. Faz-nos perder a aparência agradável da expressão e depois que nossas estrelas perdem o brilho... sobra uma canção interminável de lamentos. Tudo obra do medo profundo. Que penetra no espírito e retira a paz que o libertaria por completo.
Depois que o medo se aprofunda na alma, ele invade o coração e a vida cria circunstâncias... para que o ser se esqueça, de quem realmente ele é. E o que se observa é o tédio na forma de indecisões.
O vazio ecoa transformando a necessidade do infinito, em raízes de aflições... e o olhar não percebe mais a beleza das flores, a suavidade das formas, o colorido da natureza e o lirismo entre as amizades.
E com o medo surge a pressa, o desejo da solidão, os gestos sem glória, sem sentido e nem itinerários.
Fica impossível aspirar progressos e lançar uma cósmica exatidão na direção do outro. Porque surge um rastro de isolamentos, uma devastadora e irrevogável certeza de que algo será conduzido de incapacidades.
Somente o medo para afastar o homem de sua verdadeira origem. Para fazê-lo um ser confuso e angustiado por dentro. Porque não fixa na imaginação o motivo do riso, a esperança de dias melhores, a combinação da alegria espiritual. Mas o retrai estabelecendo uma tendência pessimista.
O caos da humanidade ainda é o medo. Por ele há milhares de mortes, de guerras pelo poder, de sofrimentos desnecessários.
E muito se induz ao medo. Pensando dominar nações, conquistar riquezas...
Mas o que realmente acontece é a perda do equilíbrio universal. É a quebra da estrutura familiar e a gestação de conflitos e oposições.
O medo é sem sobra de dúvidas, o grande fator para as revoluções sectárias que desprezam a busca pela felicidade.
É a doença da civilização, o suicídio da fé. Portanto, é a raiz de todo mal. Porque escraviza a vida, a fim de considerá-lá objetivamente, como um material necessário à arte de sofrer.
Ainda sem o medo, não há como existir o egoísmo.
PERFEIÇÃO ENTRE HOMENS NÃO EXISTE,
PORTANTO NÃO HÁ COMO JOGAR PEDRAS NO MEDO.
MAS PODEMOS EVITÁ-LO.
BASTA MEDITAR NESSAS HUMILDES PALAVRAS:
“MEDO VOCÊ NÃO ME PERTENCE,
PORQUE EU SOU PRA VOCÊ
A PESSOA ERRADA”.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.