MEU AMOR

Eu sei que em cada movimento ou até mesmo entre a suavidade do silêncio, eu permanecerei tranquila e determinada a permanecer amando-te, a todo o momento.

Também sei que há espaços a serem preenchidos... mas na equação dos meus sonhos... você vem como estrela para intensificar no meu mundo, o ritmo condensado de poesias.

Não houve controvérsias entre nossas paisagens, nem nos falta à convicção quanto aos valores emitidos nessas águas de sentimentos.

Hoje, sabemos das possibilidades... mas procuramos emancipar valores e aprofundar mais e mais o grau no gênero da necessidade.

Apenas lhe peço que não olhes para mim, como seu eu fosse culpada por emanar tamanha ternura, não me venha dizer que foi o meu coração que absorveu tua essência e lhe inseriu essa realidade, que foi a minha alma que seduziu teu espírito...

Porque ambos tivemos todo o tempo para impedir as sementes que adentraram a nossa essência e fizeram brotar a admiração em igualdade.

Eu sempre te fiz livre no meu mundo, sempre lhe envolvi com carinho, mas deixo claro que o meu amor mesmo lhe aquecendo poderia sobreviver sem ser preciso você abandonar teus espaços.

Portanto, não me olhe como se eu existisse para preencher teus vazios, mas como quem num volume de mar supre as tuas necessidades no globo dos teus anseios em desafios.

Não penetrei em tua extensão para receber tuas flores emancipadas, mas porque no meu âmago eu descobri que antes de te conhecer houve um reconhecimento do âmago.

Se por acaso eu pudesse me reinventar, tenho certeza que não conseguiria visualizar teus passos adiante dos meus e nem os seus ancestrais distantes dos meus. Jamais conseguiria renunciar a qualidade do que sonda e eterniza em minha existência os mistérios que me faz reconhecer a tua unidade.

Também, não pense que viverei para ter você ainda em meus braços, porque até onde posso ir nessa vibração... sinto como se os meus braços, fossem os seus. Não pense que eu preciso me manter viva, simplesmente para continuar lhe amando, porque eu não obtive sozinha a tua afeição, era pra ser assim e mesmo se os meus olhos carnais não possam mais visualizar as tuas paisagens e nem eu possa sentir em mim a sua têz... ainda assim irei permanecer, de onde e de como me encontro, a te olhar profundamente.

Quando a gente ama surge do nada, uma confiança vai além da forma e nos assegura no interior, o inextinguível canto de liberdade. E sabemos que a luz e a harmonia se farão com o tempo. Desde que a paciência, alargue horizontes e não seja permitida a presença de nada que seja transitório.

Beijos e paz.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 03/09/2018
Reeditado em 31/08/2023
Código do texto: T6438068
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