AMPLEXO AOS RECANTISTAS

Nada surge na vida sem um motivo aparente.

Tudo está envolvido entre encontros

e padrões de desencontros...

numa condição indispensável às necessidades da matéria,

da alma ou até mesmo... do espírito.

Razões surgem, para explicar

e dar sentido figurado as margens de algum movimento.

Para comunicar ser livre o arbítrio de qualquer sentimento

e fazer da escolhas um campo no progresso do pensamento.

Nada é criado distante da energia pessoal

e a luz vinda do coração,

apenas reconhece uma fonte,

que se diz: Desejos predispostos para o real.

Na maioria das vezes, teimamos em algo que nunca iria,

significar perfeição e tornamos-nos infelizes...

insatisfeitos... e até mesmo sofredores.

Quando abrimos à mente, é tarde

e o melhor da vida se foi no tempo da juventude.

O motivo resulta de a satisfação,

ser alguma coisa para nós palpável...

e essa autoperseguição distorce

a verdadeira identidade da satisfação que é ser espontânea.

Precisamos abandonar o estilo progressivo

da doutrina revolucionária

e retornar a cultura natural, pela busca da Felicidade.

O objetivo é sempre interior e cresce em Amor e Confiança.

Quando digo que é necessário, ser que nem criança...

normalmente considero esse termo,

de fundamental importância para a elevação da alma.

Isso porque, pensando dessa forma,

fica mais fácil tornar-se cada vez mais semelhantes

na face do destino e em fases temporais, atemporais...

para observar sem questionar e sem tirar conclusões apressadas.

É fácil amar pelas camadas superficiais da natureza,

difícil é aceitar que se tem um coração disposto a sentir tudo...

e expressar a verdade aliviada de suas emoções.

Reforçando mais ainda esse raciocínio,

pode-se dizer que a esperança infantil é água eterna e fecunda,

pois nela os mais profundos anseios do coração,

tornar-se-ão realidade.

Também, não haverá espaços para mágoa, para a maldade.

Sempre terá um lugar especial para um sorriso,

para mais uma amizade

e tudo pode ser substituído sem longo custo,

sem amarguras, sem perdas e danos, sem falsidades.

Fim desta, C. Santos.

Akeza
Enviado por Akeza em 05/09/2007
Reeditado em 06/09/2007
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