O BARULHO DO MEU SILÊNCIO
O barulho do silêncio é estrondoso
Quando você medita em profundo silêncio,
A mente corre atrás de alguma coisa a mais;
Produz imagens que traz barulho,
E o estrondo do barulho é silencioso.
Quando o silêncio se faz presente
A solidão me fustiga, agonia-me e me deprime.
Toma outra estrada!
Deve-se, neste instante, fechar a válvula de escape
Se não a solidão se torna horripilante!
Sentir vontade de dizer algo não é simples falar
Na solidão posso falar, mas não digo.
As palavras ecoam e me sufocam
A visão voa no infinito de mim mesmo
Percorre-me e me castiga nas lembranças
Lembranças que me inquietam e me faz gritar
Gritos que apavoram no silêncio do meu ser.
que capta o barulho do meu coração a pulsar
produz uma bomba atômica
Que dentro mim vai espocar
O coração acelerado,
Pulsa no seu compasso – Tum, Ta!...
Não ouço ninguém!
Não ouço nada!
Tudo é uma calmaria
É como quando se pensa na morte,...
Nada se diz, sente-se...
No silêncio, ouve-se o barulho...
Dela chegando...!
É hora!...
Pode embarcar!