Quando nao nos encontramos.

Quando não nos encontramos

São doces,

As maravilhas.

Repletas de malicias

De nossas caricias, do nosso amor.

Há desespero, angustia.

Quando não nos encontramos

Nos entregamos nestes instantes

Sem censura, sem limites.

Vamos aos pontos de cainho

Os dois em extremo entrelaçamento

De corpos de almas

Nossos sexos se buscam

Aconchegam-se. Explodem-se.

Tremem todas as estruturas.

Não há tempo, só há silencio.

Silêncio que fala.

È tanta emoção, tanta confusão.

De mente de envolvimento

Tantos movimentos, tantas expansões.

Que não se define!

Só se nota ao amanhecer

Na cama ao desalinho, lençóis a deriva.

Um só travesseiro.

E muito amor vivido.

“O amor é um conflito entre nossos reflexos

e nossas reflexões”