ONDE ANDAS, AMOR...
Onde andas, amor,
Muito e muito te procurou,
O mundo sua falta sente,
As pessoas, doentias se sentem...
O seu lugar, eis que o odio assumiu,
Tudo um pouco se desconstruiu,
O que levastes anos para construir,
Se precisa de que voltes para se reconstruir...
Os paises se desconcertam,
E nada, por si concertam,
A violencia impera, absoluta,
Chute nas canelas, socos na cara, UFA,
A morte, as estatisticas lidera,
Nascem dois e morrem tres, pudera,
Vem, vem, aparece, amor,
Mostra sua cara, por favor,
As coisas caminham para pior,
E nem se cogita delas o seu melhor...
O barco vida, eis que afunda
Num mar de lama profunda,
Somente da sua ajuda, amor,
Se consegue superar esse horror...
Se sabe, habitavas por aqui livremente,
O que houve, se afugentastes, de repente,
Se precisa em muito de sua volta,
Os anjos de Deus fazem sua escolta...
Voltes, amor, antes do inverno,
Tudo por aqui vai virar um inferno,
Venhas outonizar nossa vida aturdida,
E veranizar os dias que nos restam ainda...
Por aqui tudo se dificulta,
Se vigiam os transtornos e se pagam multas,
Quem tem mais quer ter,
E quem nada tem menos tem...
E se vive um caos total
Em grande desordem mundial,
Ninguem, pois, que, se entende,
E o que se aprendeu se desaprende....
O QUE O AMOR ENSINA O ODIO DESENSINA...