As Ondas do Bem

O amor não se explica.

Principalmente, aquele que dói.

E martela a cabeça

Todos os segundos do dia.

Quando o devotamos

A quem, a princípio

Não o merece.

Mas é que o destinatário

Em sua briga consigo mesmo

Tem a sua antena sensorial quebrada

E assim, cego e insensível.

Alheio, não recebe as ondas do bem

Emanadas, especialmente, para ele.

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 01/11/2016
Reeditado em 02/11/2016
Código do texto: T5809546
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