FALANDO DE AMOR
Quando nos revelamos para alguém em amor,
e esse alguém, nos abraça se sentindo confortável...
esperamos pacientemente que também,
nos responda com amor.
Porém, nem sempre as coisas saem assim.
Há muito em jogo...
realidades diferentes onde entram as condições de vida,
diferenças sociais, cultura, aparência, o espaço e lugar.
Tudo isso poderia nada significar diante do sentimento
que deveria se apresentar livre,
sem medidas e tamanho.
Porém, existem mundos... mentes... situações...
mil maneiras de visualizar a mesma forma,
ponto de vista que nem sempre leva o amor
na maior postura e como o melhor fundamento.
Depende de como se encara o viver,
como se manifesta quanto aos sentimentos,
se de fato, anseia pela felicidade.
Se visualiza a vida pelo ângulo da emoção
ou pela proximidade da razão.
A emoção coloca o coração em primeiro plano
e a razão vê as circunstâncias...
as opiniões alheias, o futuro incerto, os bens materiais
e aquilo que poderá afetar os status.
Sabendo que: o amor supre tudo,
nos arrebata para o céu
e armazena em nossa essência
uma riqueza extremamente nobre.
Porque inclui risos em cada partícula
de nossa existência,
sem nada pedir em troca.
E para muita gente, o tempo passa.
Com ele, as raras oportunidades de acréscimos...
Amar só pode dar certo.
Mas, muitos deixam o medo, as dúvidas interferirem.
Acreditam que essa força de atração,
irá deixá-los frágeis.
Ao ponto de não haver controle nem equilíbrio.
Não sabem que para o amor nada falta.
Tudo se encaixa na ordem da firmeza e do perfeito,
que seu trajeto não possui limites nem desajustes.
Pois, a canção do amor está contida de eternidade,
nela o sol brilha, mas não queima,
as águas banham, mas não afogam,
o céu cobre, mas não sufoca.
Somente o amor ilumina
e na paz abre com ternura
as verdadeiras portas!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. -Akeza.