Discernimento
A sexualidade é sublime e natural. Cada um pode vê-la à sua maneira desde que não imponha aos outros as suas preferências.
Não há necessidade de se dizer que precisa transar para despertar sentimentos e desejos. A pessoa que tem a vida bem resolvida consegue atrair para si sentimentos mais nobres. Basta um olhar maroto, um toque no braço, uma gentileza, a mão no ombro e é fundamental que haja uma boa química. Qualquer pessoa que encontre alguém que corresponda à sua química, leva o outro a fazer loucuras. Entre quatro paredes um casal pode fazer qualquer coisa, desde que haja cumplicidade e respeito.
O sexo deve ser o resultado de um relacionamento entre duas pessoas que se amam. Pode-se viver em êxtase sem precisar detalhar isso. Quando se tem um amor verdadeiro, um amor em que a confiança e a felicidade do outro é o limite, não se precisa apregoar. Basta que se viva esse amor. Ele é demonstrado nas coisas mais simples. Não há nada mais gostoso do que dançar agarradinho, com a pessoa amada. Muitas vezes é ali que começa um momento sublime de sedução, quando se ouve um sussurro ao ouvido: “Hoje tem festa no céu!” E então a festa que começou ao ritmo de um bolero, de um samba ou de um pagode, completa-se e chega-se à plenitude de uma vida a dois.
Mas isso é só um detalhe. A vida é repleta de atividades que nos levam à realização. Precisamos conquistar o respeito e admiração das pessoas pelo que formos capazes de fazer pelas nossas vidas, assumindo cada um a sua própria responsabilidade.
Distribuído a um grupo de senhoras, após uma palestra.
09 / 10 / 2004