NÃO HÁ LEMBRANÇA
Recordo-me como se fosse hoje, apenas, dos motivos!
Momentos afins e longos telefonemas ligados pelo mesmo sentimento.
Meu nome é ninguém e o seu...?
Permissão para partir... (...)
Acesso negado. Quem sabe posso chegar ao mar azul.
Viagem declarada.
Era o 6º dia. Hoje, descrito como sexto domínio.
Traçado por Deus. Marcado nas descobertas inteligentes do amor.
Céu de estrelas.
Foi assim que o destino nos encontrou.
A ponte é a mesma direção “in”... confluir entre o presente e o passado.
O caminho... quase raro não haver pedras, mas esse é o encanto dos
longos silêncios.
Que fortalece a caminhada e torna mais fácil o acesso
ao coração em meditação.
Tão longe, mas tão real aqui dentro da liberdade!
Que movimenta-se com precisão, à cada sensação alternada, à cada temperatura específica das estações.
Peço perdão, mas não posso ainda ir ao teu encontro.
Através das chamas, vejo as aparências em segredos resistentes.
Na volta estarei mais segura para respirar da mesma paz que
navega no pensamento, quando mergulho nas águas profundas.
A noite é escura. Mas!
O brilho eterno do teu Ser é o lema fecundo.
NÃO HÁ LEMBRANÇA
que seja além...
apenas finitude!
Eis a arte que a ciência não pode desvendar.
O amor que conhece tudo sem nunca ter passagem.
Experimentação do eterno.