FILOSOFIA SEM PREÇO

Esquecer a quem amamos, desistir...

uma tarefa difícil ou, até impossível às vezes.

Então, ficamos cercando... considerando...

revelando o melhor de nós,

sem jamais desejar controlar

ou submeter à alguma vontade...

pois, existe uma contínua preocupação

com a harmonia e também com a felicidade.

Não queremos parecer importunos,

mas o amor:

não se cala,

não critica,

não julga,

não condena,

nada exige

nem exclui pelo silêncio ou pela distância.

Quer apenas, cobrir de cuidados

e não aceita que a trama da vida,

seja retorcida de ironia, de discriminações.

Quer acima de tudo:

admiração,

flores abertas,

céu estrelado

e santificações...

Porém,

a história que causa impressões

está na atmosfera do riso e da alegria.

Queremos ver a quem amamos

num imenso divertimento,

entre composições...

sendo um fiel trovador de Deus.

Embora, o mundo ordene escorrego...

e impregne a vida de obstáculos e vaidades.

Também ele quer corações tristes,

homens-ilhados

e semblantes fechados

onde os valores sejam

facilmente, simplificados.

Amamos... abraçamos...

e quantas vezes,

somos indevidamente, rejeitados?

É que o amor tem causado espanto.

Sendo a ausência mais presente,

o significado mais distante,

o consolo que na maioria das vezes,

deveria ser praticável

e todo constante.

Surge o medo repentino,

por isso, não aceitamos certos acontecimentos,

pois ele contraria algumas avaliações da alma.

A sociedade com sua profunda influência

dita regras contrárias.

Quem ama assim sem medidas, sufoca.

Quem concorda com essa admirável compreensão,

ficará curvado a sujeições...

e como bois, ruminará os clássicos conservados de nobreza humana.

Porém, isso apenas ilustra provações.

Então,

sentimentos despertam paciência,

indo da concepção da fé,

ao abrigo da esperança.

Porém, nem todos estão fortalecidos...

logo, quem se dispõe a amar sem condição,

deve apoiar-se: na justiça, na lealdade, na fidelidade,

na alegre e constante prática da bondade.

Somente através dessas virtudes,

conseguirá se manter de pé,

mesmo quando o outro se esquecer da nobreza do céu,

que deveria lhe ser intrínseca,

para assumir simplesmente, a nobreza humana,

que é supérflua e passageira!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 19/06/2016
Reeditado em 02/11/2018
Código do texto: T5671973
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