Amar a quem.
Se olho ao entorno.
E nem encontro ninguém.
E com os olhos cerrados de lampejos
Que já me levam para o negro avesso do meu afeto.
Essa dor incontida.
Sofrida, doida.
Que não acalma o temporal de desejos.
A excitar minha própria paixão.
E perdido.
Por não controlar essa vontade do querer.
E que sofro sem saber.
Se me queres ou não.
E na dissonância dessas minhas palavras.
Não, anônimas.
Mas de um poeta.
Que já se cala.
Pra não dizer.
Que, vos amo.
JC