Cartas de Amor II (Rascunho de Emoções)
Cartas de Amor II
(Rascunho de Emoções)
Lírio,
Como és bela, minha doce Lírio.
Teus olhos verde-mel, sorriem sonhadores quando me alcançam, tua boca sorri, suave e convidativa a mil beijos, tuas mãos acenam num ritmo que me hipnotiza no teu corpo...
Ah! Teu corpo... Teu corpo de mulher madura, delineado pela simplicidade elegante de um qualquer vestido, transfere a sensualidade no éter e inebria-me de desejo. Teu corpo modelado pela voluptuosidade de meu olhar escraviza-me no desejo de o amar, abraçar, beijar, tocar...
Teus ombros, que se erguem, lançando os braços para me agarrar o meu todo, em elos de cativo. Jamais os desprendas.
Como são lindos os teus cabelos, raiando o ouro e a prata, soltos, esvoaçando como leme de ti que a mim toma rumo.
A tua boca, meu amor, que me beija ávida, tragando-me na voragem da tua sensualidade, furtando os meus beijos, os meus suspiros, e me ciciam promessas eternas de paixão.
E teus pés de estátua, emoldurados em sandálias de tiras, que correm felizes e se juntam aos meus.
Ah! Meu amor querido, como te amo!!! Como adoro cada gesto teu, cada beijo, cada sussurro!
Vem! Dá-me a mão e caminhemos rumo ao nenhures, sós e felizes. Amo-te.
Teu Triste Poeta