A busca do equilíbrio está no amor à verdade e à verdade do amor na vida.

REFLEXÃO DIÁRIA: 10 DE MARÇO DE 2016

O preconceito está em toda parte. Não existe uma Camelot cintilante para acabar com todos os preconceitos e evitar a programação psicológica. A maioria das decisões humanas são tomadas pelas glândulas, não pelo cérebro. mas algo em nós quer combater o preconceito, a programação, a lavagem cerebral. Detestamos os cordões umbilicais que nos amarram ao passado, destruindo nossa liberdade de escolha. Não queremos Deus, com suas velas, seu incenso e seus vitrais, só porque fomos “criados” dessa forma.

A religião e o patriotismo são áreas particularmente suspeitas, Parecem promover verdades “convenientes”, daquele tipo que o preconceito enfatiza, daquele tipo que conforta as pessoas necessitadas e controla sua conduta.

Mas nem todos os tiranos que nos escravizam estão fora de nós. Os parasitas da insegurança humana invadiram todos nós, os cupinzinhos do terror que nos dizem ser mais seguro acreditar, acendendo uma vela a Deus e outra ao diabo. Deus – se é que ele realmente existe = pode ser qualquer coisa, mas aspirina Ele não é.

O preconceito tem outras formas. Talvez um demônio mais rancoroso esteja me corroendo por dentro: um ressentimento antigo e fumegante contra os santos supersticiosos que me atormentaram com o sentimento de culpa – mamãe, papai, a tia solteirona, os padres santarrões fazendo sermões assustadores nos quais não acreditavam realmente, a irmã superfreira que ameaçava transformar todo mundo numa coluna de sal se ousássemos olhar para trás, as biografias amplificadas de santos que iam para o céu e pecadores que iam para o inferno. Talvez eu queira rejeitar a fé só porque assim todos eles estarão errados.

Mas não podemos deixar o preconceito tomar nossa decisão, seja como for. É preciso haver um meio-termo entre as pressões doutrinárias e o preconceito da rebelião.

Texto As estações do coração

Editora Loyola

Publicado em Reflexão Diária em 10 mar 2016

11 mar 2016 às 10:46 pm, jose joão bosco pereira Diz:

A busca do equilíbrio está no amor à verdade e à verdade do amor na vida.

Leva dias e anos para conquistar a serenidade, alegria e a autoconfiança e o amor a Deus como horizonte de fé inexorável.

Penso que aprendemos todos os dias, com todos e com nossos erros e o passado na esperança de um futuro mais ético e saudável.

Não se trata de ignorar nossas dificuldades e enaltecer nosso potencial: a visão de bem e mal é relativa quando estamos diante da misericórdia absoluta e não absurda de um Deus de Jesus que acolhe, perdoa e nos ama para sempre e cada instante.

Precisamos de Deus e não queremos dominar Deus. Querer nem sempre é poder. Nem sempre somos o que pensamos ser e poderíamos querer ser. Há limites saudáveis e outros indesejáveis. A vida é paradoxal, mas é uma paráfrase de amor ao céu e oportunização de emancipar pelo amor e perdão, redimensionando o viver mais próximo de um “bem maior que eu”

Nesse sentido, Deus está em mim: eu estou em Deus. Veja a palavra Deus – meu eu lá dentro. Não que seja eu Deus! Nem que Deus seja meu eu. Somos parceiros de um caminho do Bem, do amor, da felicidade, da eternidade.

Deus como a águia não abandona seus pintainhos, recém saídos dos ovos, amparados ao calor gostoso de suas grandes asas. Deus nos fez para ser águias em voo ao infinito. Ele nos aguarda e está dentro de nós a incentivar por Jesus e com Jesus, via Maria, José – esposo da virgem Maria, os mártires, santos e santas. A próxima estação agora é o paraíso: bem-vindo, depois de uma travessia pela esfera da Terra Comum – nossa ecológica responsabilidade. “Nossa esperança é o Senhor, que fez o Céu e a Terra.” Salmos 146:5

“Tudo concorre para bem daqueles que amam a Deus.

“A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos como nossa felicidade o Reino dos Céus e a Vida Eterna, pondo nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo” (CIC § 1817).

Padre Serginho iniciou a Pregação lendo a Palavra do Senhor que está em Romanos, cap. 8, vers 26 à 28.

No versículo 28, São Paulo diz que: “Tudo converge para o bem dos que amam a Deus”

Deus os ama muito! E eu também! Oremos pela Igreja e os seus sacerdotes, nosso Papa e nosso Bispo local.

Amém.

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Sobre Madre Cecília

Antônia Martins de Macedo, nome de batismo de Madre Cecília, nasceu em Piracicaba (SP) no ano de 1852. Segundo Irmã Madalena, desde jovem, Madre Cecília almejava se consagrar a Deus na vida religiosa. No entanto, por determinação de seu pai, casou-se com Francisco Borges Ferreira e, após cinco anos, ficou viúva com três filhos: Rosa, João e Antônio.

Mas com a cheda dos Frades Capuchinhos em Piracicaba, Madre Cecília ingressou, então, na Ordem Franciscana Secular, sendo sua primeira ministra. Por sua inspiração, no dia 2 de fevereiro de 1898, foi inaugurado o “Asilo Coração de Maria Nossa Mãe”, para acolher meninas órfãs. Já no dia 30 de setembro de 1900 foi fundada a Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria.

Aos 98 anos, Madre Cecília faleceu no dia 6 de setembro de 1950. Para receber livros e outros materiais referentes à Vida da Madre Cecília, entrar em contato com o “Centro de Espiritualidade e Missão Madre Cecília”. O endereço é Rua Boa Morte, 1.955, no Centro. Telefones: (19) 3371-1328 ou 3422-2218. E-mail: mcecilia.processo@fcmaria.org.br. (PS)

J B Pereira e http://paroquiaimaculadaconceicao.com.br/reflexao-diaria-10-de-marco-de-2016/comment-page-1/#comment-5636
Enviado por J B Pereira em 11/03/2016
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