SOBRE O EGO
Consciência tranquila, Deus no coração, aceitação dos fatos e a certeza de que só o AMOR edifica a existência.
Muita gente fala em amor, mas não vive o perdão, não abraça pra eternidade. Fala que não se sente obrigado a obter intimidade, que tem vontade própria e que a personalidade deve se afastar das ações competentes.
Não compreendo que tipo de amor é esse?...
Deus abraçou e abraça sem reservas nem condição.
Chegará o dia... e a mente cobrará certas atitudes, levando o físico a deficiência que o espírito teimou em praticar. Não adiantará arrependimentos, poderá ser tarde para resolver situações pendentes.
Hoje ainda dá tempo de colocar o Espírito Santo como autor de sua vida.
Pessoas nunca serão iguais, cada uma com seu mundo, com sua firmeza de conduta. Não podemos forçar a barra, para que sejam de acordo com nossos gostos. Possuímos vocações diferentes e o destino necessita de experiências de todo tipo para firmar a natureza e expressar filosofias.
O exterior não conta mais que o interior e é na humildade que conquistas elevam as possibilidades.
Vamos crescer particularmente. A preocupação de Deus conosco é sobre o nosso papel na vida do outro; como nos relacionamos ao cultivar o amor; como a amizade é concluída de virtudes.
Toda vida pertence ao Pai e aos seus olhos é pérola preciosa.
Há situações diversas, há o rubro irascível, mas há também o vermelho libertador. Há fontes que são precipícios, mas há aquelas cujo contorno já são contemplativos e suas águas refrigeram nossa realidade.
Logo, mesmo que nos magoem, que tentem descolorir nosso dia... nossa unidade do gênero humano não deve levar esse acesso nebuloso para o coração.
Nele, a voz estridente das mágoas deve ser contida. Para que as qualidades contribuam para a maior harmonia entre homens.
Somente assim, nos sentiremos penetrados pela inspiração Cristã.
Não é fácil seguir a doutrina de Jesus nem perdoar "setenta vezes sete"... Mas, difícil é perder a liberdade do espírito e não alcançar a conversão.
Quando alguém fere nossos sentimentos, nossa ciência do amor precisa preencher-se de fidelidade e nas asas da fé, atuar. Então, saberemos que essa pessoa poderá agir mais vezes, assim. Porém, não ficaremos mais surpresos. Abandoná-la é uma falha, porque perderemos a oportunidade de fazê-la crer numa mudança consoladora. E o pensamento formidável deve ser: Como Jesus faria, se estivesse no meu lugar? Sua maternal proteção se afastaria de alguém?
Qual o primeiro mandamento? Amar a Deus sobre todas as coisas!
E o amor jamais poderá ser analisado nem separado do próximo por ser o amor uma interpretação de Deus.
Onde estamos? Qual o sentido da vida?
Vamos estar prontos para nos hospedar na intuição de Deus.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.