Embriagada de amor...
Embriagada de amor
Arrisca-se, atrevia-se
Era meio bandida
Era toda loucura...
Viciara no prazer que ele lhe dava
Entregar-se de corpo e alma, era obsessão...
Buscava em seu corpo um pouco dela mesma
No muito que dele recebia...
Seguia inebriada, em doces poemas
Escrevia epitáfios, enterrando esse amor
Mas os sentidos a traiam
E nas horas silentes
Ainda o buscava
Sorvendo-o aos pouquinhos
Embriagava-se de amor...