Decisão de Risco

Os ponteiros giram rápidos. O tempo passa! É chegada a hora da partida e uma saudade doida, acelera as batidas do meu coração, amargurado pela dor da despedida e um sentimento faz com que lágrimas rolem pelo meu rosto, entristecido, pela dor da separação. Saio em busca de algo novo, de prosperidade e sucessos, trilhando por caminhos desconhecidos. Tenho medo de errar, entrar na contra mão e me dar mal. É o risco que vou enfrentar, no desconhecido. Deixo para trás, tudo que construí, com sacrifícios. Casa, família, um relacionamento abençoado, amigos e aconchego da cidadezinha onde nasci. Vou sentir saudade, da mesa farta posta e organizada, para o jantar, da conversa ao redor dela, com familiares e amigos, da janela, que eu abria, ás tardes, para receber no rosto, a refrescante brisa vindo das montanhas e que acariciavam o meu rosto, com um leve sussurro de amor, e a felicidade parecia estar comigo. E assim, num misto de tristezas e reflexões, o telefone toca, eu atendo e do outro lado, com uma voz rouca e chorosa, alguém suplica para que eu fique. Não... não posso! É chegada a hora! Tenho que partir! Parto, na certeza de que: esta porta estará sempre aberta para mim, com meu amor me esperando, para com alegria me abraçar, vitorioso, próspero e bem sucedido, para fazê-la, sempre... sempre feliz! Até breve amor!