Reservado Flagrante
Não tenho nada que já não saiba
Meu sentimento é público e revelado
Sou dono das minhas verdades
Mesmo que patenteadas da incerteza
Minhas confusões plantadas
Rego e alongo para onde quero levar
Sem medo da dor, nem covardia
Empreendo todo o meu viver
Já pacifiquei meus vícios
Reinventei atalhos
Pra escapar ileso
Dos meus próprios pormenores
Não me julgue desatinado
Nem me culpe pela falta
Meus encontros às escuras
Comigo mesmo me faz bem
Me distraio neste impulso
No meu bem-estar despovoado
É meu cárcere de alegria
Onde escrevo, desvelado
Compreenda meu prazer
Neste meu ensaio de ideias
Reservado flagrante de mim mesmo
Vou viajar, se comigo for