Intenso
Eu sei, não deveria lembrar
Mas, foi intenso
Nesta intimidade reservada
Você sabe, só me atento pro incomum
De como é bom e essencial
Numa impulsiva maneira
De um estranho hábito
Meu recurso sutil do faz de conta
Eu sei, é bem diferente
Martírio e deleite se misturam
Invasão, inversão e história
Arte da providência no momento
Quem de mim diz sim ou não?
Assim me perco por querer
Deixo o delírio ser verdade
E obedeço, então meu louco sonhar
Neste meu oposto ao comum
Já quase quero a verdade
Num gosto bom de continuar
Ver minha imaginação realizar
Trazer pra perto sem reserva
Experimentar, atuar, fazer
E depois, lembrar do que foi
E quem sabe, um refazer