AMANDO E APRENDENDO A VIVER (13)

Quantas vezes avaliamos o outro,

pelo termômetro das aparências?...

e o que elas são... a não ser,

meros detalhes confinados a superfície?

Nisso tudo, podamos os valores da essência...

que por justa causa vieram,

ocultos dos olhos carnais.

Quando assim agimos...

somos nós mesmos que perdemos a possibilidade,

de obtermos o aconchego de uma grande amizade...

Ver o outro pela mania deturpada do achar,

que o que foi transmitido pelo olhar,

precisa seguir o padrão seletivo do sistema...

que induz: Diga-me qual marca tu usas, e te direis quem és.

É o mesmo que ater-se a escuridão,

segurando na mão a lâmpada acesa...

Pois são exigências do mundo do fenômeno,

que encobre a beleza da alma,

para a satisfação exclusiva da matéria.

Julgar pelas aparências,

é viver segundo a necessidade,

do profundo conhecimento de si mesmo,

é andar sem o verdadeiro triunfo na terra.

Todos nós somos semelhantes diante do Espírito Santo,

o resto é cinza, vagando pelo infinito oceano da Divina Sabedoria.

Somente o amor é real e este vê pelos olhos do coração,

portanto sua universalidade...

é o que dá a integridade, para a sua poesia.

Fim desta, C. Santos.

Akeza
Enviado por Akeza em 02/06/2007
Reeditado em 16/01/2023
Código do texto: T511373
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