AMANDO E APRENDENDO A VIVER (13)
Quantas vezes avaliamos o outro,
pelo termômetro das aparências?...
e o que elas são... a não ser,
meros detalhes confinados a superfície?
Nisso tudo, podamos os valores da essência...
que por justa causa vieram,
ocultos dos olhos carnais.
Quando assim agimos...
somos nós mesmos que perdemos a possibilidade,
de obtermos o aconchego de uma grande amizade...
Ver o outro pela mania deturpada do achar,
que o que foi transmitido pelo olhar,
precisa seguir o padrão seletivo do sistema...
que induz: Diga-me qual marca tu usas, e te direis quem és.
É o mesmo que ater-se a escuridão,
segurando na mão a lâmpada acesa...
Pois são exigências do mundo do fenômeno,
que encobre a beleza da alma,
para a satisfação exclusiva da matéria.
Julgar pelas aparências,
é viver segundo a necessidade,
do profundo conhecimento de si mesmo,
é andar sem o verdadeiro triunfo na terra.
Todos nós somos semelhantes diante do Espírito Santo,
o resto é cinza, vagando pelo infinito oceano da Divina Sabedoria.
Somente o amor é real e este vê pelos olhos do coração,
portanto sua universalidade...
é o que dá a integridade, para a sua poesia.
Fim desta, C. Santos.