Cavalgada
Na realidade de querer-te tanto
de platonismo a viver já não quero.
A todas cantas o amor e elevas...
Eu sou a marca eterna do eterno.
Se tua musa já não sou, migalhas
de amor eu deixo ao fim de tua rua.
Teu amor virtual e de recanto
nada tenho, tudo deixo, Adeus!
Mas se de inteireza e completude
de cavalgadas e sussurros ainda fores,
se de gemidos de amor ainda vives
em poesia amo-te mais que amiúde.