Cavalgada

Na realidade de querer-te tanto

de platonismo a viver já não quero.

A todas cantas o amor e elevas...

Eu sou a marca eterna do eterno.

Se tua musa já não sou, migalhas

de amor eu deixo ao fim de tua rua.

Teu amor virtual e de recanto

nada tenho, tudo deixo, Adeus!

Mas se de inteireza e completude

de cavalgadas e sussurros ainda fores,

se de gemidos de amor ainda vives

em poesia amo-te mais que amiúde.

Rosidelma Fraga (Série de Poemas Amorosos)
Enviado por Rosidelma Fraga (Série de Poemas Amorosos) em 17/01/2015
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