A DOR DE NÃO ESTAR VIVENDO
A vida me ensinou desde cedo a enfrentar as dificuldades que ela impõe ás pessoas. O principal ensinamento que tive na vida veio em viver a própria vida com suas dificuldades, alegrias, dissabores e alimentada pela dor.
A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando sentimos esta dor, a única coisa que devemos fazer é aumentar o sentido de tudo o que está na nossa volta, e dar mais valor ao que temos do que ao que perdemos.
As pessoas não mudam com o tempo ou com a dor. Elas amadurecem por causa das experiências que viveram. Mas infelizmente, mesmo assim, existem pessoas que insistem em nunca amadurecer. A mentira, a soberba, a inveja continuam fazendo parte da dor que carregam em sua vida.
A vida é curta. Já convivi com pessoas de caráter, mau caráter, mentirosas, invejosas, frustradas. Muitas vezes insisti com pessoas com as quais convivi algum tempo nesta vida, para que mudassem. Talvez possa ser até estranho insistir para que as pessoas mudem. “Quando a dor de não estar vivendo for maior que a dor da mudança, a pessoa muda”.(Sigmund Freud – pai da psicanálise)
Para essas pessoas, não há mais tempo para ficar se lamentando ou dizendo que não conseguem, que é difícil... Infelizmente para estas pessoas a dor não lhes ensinou nada e permanecem convivendo com a dor da mentirosa, da falsidade e das frustrações.
Vale a pena que façamos uma limpeza em nossa bagagem. Jogando fora o orgulho, carga perniciosa que só pesa em nossa economia moral. Se nossa bagagem não está muito fácil de carregar, construamos um novo futuro, juntando virtudes que nos garantam outra viagem menos penosa.