DELIRANTE
DELIRANTE
O gosto da boca que nunca beijei
Me persegue em sonhos.
Reconheço tua voz na escuridão
Sem nunca ter ouvido seu som.
O toque das suas mãos sob os lençóis
São fantasmas que me perseguem.
Até quando?
Hoje?
Quem sabe amanhã?
Talvez nunca.